quarta-feira, 24 de junho de 2009

Senado Federal cheio das broncas


A Comissão de Sindicância do Senado encontrou sob os tapetes da casa, 663 atos secretos envolvendo, pelo menos, 37 senadores. CDs com os dados desses atos foram distribuídos à imprensa, para poder passar uma imagem de transparência. Para acessar os temíveis atos secretos, clique aqui.

Outro assunto que esta dando o que falar é as denúncia contra o presidente da casa, José Sarney. Na semana passada surgiu a informação de que ele teria empregado um mordomo na casa de sua filha, Roseana, com salário de R$ 12 mil pago pelo Senado. Na seção super de segunda-feira – coisa raríssima de acontecer – Sarney se defendeu dizendo que sua filha não tem mordomo em casa e que o empregado em questão, Amaury de Jesus Machado, na verdade é chofer do senado.

A nova denúncia é que o funcionário Raimundo Nonato Quintiliano Pereira Filho, que trabalha na Fundação José Sarney, em São Luís, também recebe salário do Senado. A assessoria do ex-presidente da república informou que tal pessoa trabalha como voluntário na Fundação José Sarney.

Durante a seção, ainda foi sugerido que Sarney se afastasse do cargo durante este período nebuloso. A proposta foi do senador Cristóvam Buarque (PDT–DF): “Que ele peça uma licença de dois meses, 60 dias que seja, que passe a presidência ao vice-presidente, que eu espero que terá uma velocidade maior sintonizada com a velocidade da indignação da opinião pública”.

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