terça-feira, 9 de novembro de 2010

Janela Internacional de Cinema do Recife divulga programação

O Janela Internacional de Cinema do Recife chega a sua terceira edição com uma programação de mais de 100 filmes em 10 dias. O festival começa nesta sexta-feira (12) e vai até 21 de novembro no Cinema São Luiz e Cinema da Fundação Joaquim Nabuco. Pelo terceiro ano, oferece oportunidade única no Recife de acessar um recorte do cinema feito no mundo, nos seus diversos formatos de produção, do curta ao longa-metragem, seja brasileiro ou estrangeiro. Esta edição, contará com a presença de 32 realizadores, sendo 19 de curtas-metragens e cinco de longas, que participam de debates com o público após as sessões.

Os ingressos para as mostras de curtas-metragens mais uma vez custam apenas R$ 1,00 (preço único). As sessões de longas-metragens têm ingressos que custam R$ 8,00 e 4,00 (Cinema da Fundação) e R$ 4,00 e 2,00 (Cinema São Luiz), preços já praticados pelos cinemas. No Cinema da Fundação, todos pagam meia-entrada nos longas brasileiros.


Abertura - Na sexta-feira (12.11), o festival tem início, às 19h, no Cinema São Luiz com seleção surpresa de curtas-metragens, seguida do longa “Além da Estrada” (Brasil/Uruguai, 2010, 86’, cor, digital), de Charly Braun, vencedor do prêmio de melhor diretor no Festival do Rio deste ano.

O festival também terá uma festa de abertura, que acontecerá no sábado (13), a partir das 23, no antigo espaço Usina no Poço da Panela (Rua Tapacurá, 254, próximo ao Capibar). A música contará com DJs sets de Junior Black, Claudio N (Chambaril), Moloko & Guthera. Os ingressos custam R$ 15 e serão vendidos a partir de quarta-feira na cafeteria Castigliani (Fundaj Derby).

Júri e premiação - Os curtas nacionais serão julgados pela atriz e preparadora de elenco Amanda Gabriel, pelo cineasta Fellipe Gamarano Barbosa e pelo jornalista Júlio Cavani. Enquanto, os internacionais serão julgados pela cineasta e curadora Lis Kogan, pela produtora e crítica de cinema Maria Baker e pelo diretor de fotografia Pedro Sotero.

Os curtas concorrem a prêmios em quatro categorias - melhor filme, melhor imagem, melhor montagem e melhor som. Os curtas nacionais premiados com melhor filme e melhor imagem ganham prêmios em serviços da Link Digital e latas de negativo oferecidas pela Kodak. As demais categorias ganham troféus do Janela de Cinema. Os curtas ainda são premiados com troféus do júri Janela Crítica, da Associação Brasileira dos Documentaristas e Curta-Metragistas (ABD – PE) e da Federação Pernambucana de Cineclubes (FEPEC).

Longas – Este ano, a seleção de longas mais uma vez apresenta filmes de destaque no cenário nacional e internacional, a maioria ainda inéditos por aqui. Além do longa de abertura “Além da Estrada”, o festival exibe “Avenida Brasília Formosa”, de Gabriel Mascaro, que participou e foi premiado em diversos festivais pelo mundo e teve apenas uma exibição no estado durante a Socine. Outro filme que deve chamar bastante atenção é “Desassossego” (ou “Filme das Maravilhas”), projeto coletivo coordenado por Felipe Bragança e Marina Meliande,

A programação também conta com “Laura” (EUA/RJ, 2010, 52’, cor, digital), de Fellipe Gamarano Barbosa e “Paranã-puca – Onde o mar se arrebenta” de Jura Capela (PE, 2010, 65’, cor, digital), de Jura Capela, premiado no Festival do Rio 2010 como Melhor Filme da Mostra Novos Rumos.

Entre os destaques da atual safra do cinema internacional, o Janela exibe “Copie Conforme” (França / Itália, 2010, 106’, cor, digital), de Abbas Kiarostami, que ganhou o prêmio de melhor interpretação feminina no Festival de Cannes 2010 com a atriz Juliette Binoche; “O Mágico” (França/Inglaterra, 2010, 90’, cor, 35mm), animação de Sylvain Chomet (o mesmo diretor da animação “Les rriplettes de Belleville/ As bicicletas de Belleville); “Poesia” (Coréia do Sul, 2010, 139’, cor, digital), do coreano Lee Chang-Dong; “Um Homem que Grita” (França/Bélgica/Tchad, 2010, 92’, cor, 35mm), de Mahamat-Saleh Haroun.

Clássicos
O Janela abre um espaço, a partir de agora cativo no festival, para exibir grandes clássicos do cinema. Para dar início a essa programação, os organizadores do Janela escolheram “A Trilogia do Dólar”, de Sergio Leone, um mestre do cinema que, com suas composições de tela larga Techniscope, e sua mitificação das imagens do western americano, tem três filmes clássicos indiscutíveis: Per un Pugno di Dollari (Por um Punhado de Dólares, 1964), Per Qualche Dollaro in Più (Por Uns Dólares a Mais, 1965) e Il Buono, il Brutto, il Cattivo (Três Homens em Conflito, 1966).

PROGRAMAS ESPECIAIS

Semana da Crítica
Todos os anos, o Janela traz uma mostra especial de um festival internacional. Este ano, é a vez da Semana da Crítica, uma das mostras paralelas do Festival de Cannes, dedicada a descobrir novos talentos. Este programa especial mostra a diversidade e o dinamismo da criatividade dos jovens realizadores franceses. O curador Bernard Payen estará presente durante o festival.

Sergei Loznitsa
O realizador bielorusso/ucraniano Sergei Loznitsa, da escola soviética, tem programa especial com dois longas e três curtas-metragens no dia 16 no Cinema da Fundação, às 16h45. O destaque é o longa-metragm “Schastye / Minha Alegria” (Alemanha/Ucrânia/Holanda, 2010, 127’, cor, 35mm), uma fábula de horror e, ao mesmo tempo, uma crônica documental sobre o atual estado de espírito da Mãe Rússia, que estreou na seleção oficial do último Festival de Cannes. O programa ainda traz documentários belíssimos marcados por um olhar que demonstra enorme interesse pelos rostos da Rússia e pelas suas paisagens: o longa “Blokada/Bloqueio” (2004), que sonoriza de maneira impressionista arquivos filmados do cerco nazista a São Petersburgo (na época Leningrado), e os curtas “Fabrika / A Fábrica (2004), “Portret/Retrato” (2002) e “Polustanok/A Parada” (2000).

Telephone Colorido
Pelo terceiro ano, o Janela abre espaço para rever filmes considerados de “arquivo” da produção pernambucana. Este ano é a vez da obra do coletivo Telephone Colorido. O programa será exibido no dia 20, às 17h, no Cinema São Luiz, e no dia 21, às 19h, no Cinema da Fundação. Em 2008, o festival fez mostra de Super8 dos anos 1970. Ano passado, reuniu videoclipes dos anos 90.

Filme Concerto
O Janela apresenta no dia 19 (às 21h30, no Cinema São Luiz) o evento simultâneo de exibição e show instrumental da obra audiovisual integrada “Baptista virou máquina”, resultado do projeto Pixinguinha/Funarte. Durante a exibição do filme, a banda Burro Morto (PB) toca ao vivo as faixas do disco instrumental homônimo.

Cachaça Cinema Clube
Pela segunda vez o Cachaça Cinema Clube participa do festival. Com o programa “Galera da Pesada”, os cineclubistas cariocas prometem no dia 17 de novembro (às 21h, no Cinema da Fundação) promover um encontro entre Arnaldo Baptista, Sérgio Dias, Rita Lee, Farnese de Andrade, José Mojica Marins, Carlos Drummond de Andrade, Pelé e Maurice Legeard através de seis curtas-metragens das décadas de 70 e 80. De acordo com os curadores do cineclube, Legeard, guru do cineclubismo brasileiro, é o grande inspirador da noite: “Ele conclama a reunirmo-nos em torno de nossas paixões comuns: o cinema, o álcool, os amigos”. Após as exibições, ocorre na Castigliani Cafés Especiais (cafeteria anexa ao cinema) Encontro dos Realizadores aberto ao público em geral, com DJs e degustação de cachaça Sanhaçu.

Cineclube Dissenso
Mais uma vez, o Cineclube Dissenso marca presença no Janela Internacional de Cinema do Recife. Em sua terceira edição, o festival contará com a programação de duas sessões surpresas do Dissenso, nos dias 13 e 20 de novembro (sábados), às 14h, no Cinema da Fundação. A entrada é franca.

Baixe o pdf da programação aqui.


Com informações da Assessoria

2 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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