terça-feira, 7 de agosto de 2007

Cotas para filhos de PMs mortos

Cotas para filhos de PMs mortos em serviço gera muita polêmica no Rio de Janeiro

Baseado numa lei que dava vantagens para entrarem numa universidade a filhos de soldados americanos que serviram na Segunda Gerra Mundial, a nova lei sancionada em julho pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, inclui no sistema de cotas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) os filhos de policiais civis e militares, bombeiros, inspetores de segurança e de administração penitenciária que foram mortos em serviço ou ficaram inválidos permanentemente.
Segundo a diretora da Associação de Docentes da Uerj, Denise Brasil, o governo do estado não procurou a universidade nem os professores para discutir a medida antes de sancionar o projeto de lei.
O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, disse que além de ter perdido o pai (ou mãe), o jovem só se encaixa no sistema de cotas se tiver renda mensal inferior a R$ 618, o que caracteriza uma familia de baixa renda.
O grande problema é que o negócio pode virar moda. É que o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Rio (SSDPF), Telmo Correia Pereira dos Reis, informou que vai contestar a lei porque esta não contempla os filhos dos policiais federais mortos em serviço.
Imagine, agora, se todos os funcionarios públicos do Brasil também quiserem o benefício...

Israel Leal com informações do G1

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