Cotas para filhos de PMs mortos em serviço gera muita polêmica no Rio de Janeiro
Baseado numa lei que dava vantagens para entrarem numa universidade a filhos de soldados americanos que serviram na Segunda Gerra Mundial, a nova lei sancionada em julho pelo governador do Rio, Sérgio Cabral, inclui no sistema de cotas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) os filhos de policiais civis e militares, bombeiros, inspetores de segurança e de administração penitenciária que foram mortos em serviço ou ficaram inválidos permanentemente.
Segundo a diretora da Associação de Docentes da Uerj, Denise Brasil, o governo do estado não procurou a universidade nem os professores para discutir a medida antes de sancionar o projeto de lei.
O secretário estadual de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, disse que além de ter perdido o pai (ou mãe), o jovem só se encaixa no sistema de cotas se tiver renda mensal inferior a R$ 618, o que caracteriza uma familia de baixa renda.
O grande problema é que o negócio pode virar moda. É que o presidente do Sindicato dos Servidores do Departamento de Polícia Federal do Rio (SSDPF), Telmo Correia Pereira dos Reis, informou que vai contestar a lei porque esta não contempla os filhos dos policiais federais mortos em serviço.
Imagine, agora, se todos os funcionarios públicos do Brasil também quiserem o benefício...
Israel Leal com informações do G1
Nenhum comentário:
Postar um comentário