sábado, 7 de junho de 2008

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal

Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal



Ele voltou em grande estilo! E não poderia ser diferente! Depois dos retornos de Batman, Rock Balboa, Superman, Rambo e outros mais, Indiana Jones resgata a legítima aventura. Stevem Spielberg e George Lucas ressuscitam o velho herói arqueólogo para delírio de velhos fãs de uma boa aventura como eu.

Herrison Ford não é mais aquele jovem caçador de relíquias. Agora, ele se mostra politicamente correto e cauteloso em suas ações, bem diferente daquele Indiana Jones que agia por impulso nos três primeiros filmes da série. Mas, dentro dele o destemido arqueólogo é preservado só esperando algum momento oportuno para entrar em ação. E isso acontece quando, em plena Guerra Fria, os soviéticos querem que Indi desvende um mistério secular que pode mudar a história deste confronto e do mundo: os crânios de cristais de Akator.


Indiana se encontra em uma má fase na vida. Seu pai morreu e ele é demitido da universidade onde lecinava aulas de arqueologia. Nesse meio tempo ele encontra o jovem destemido Mut Wilhams (Shia Labeuolf), que no desenrolar da trama, se mostra muito mais do que um novo parceiro de aventuras. Marion Ravenwood (Karen Allen), uma antiga namorada também está de volta na nova aventura trazendo fortes emoções ao personagem principal.


Em relação aos vilões, como o filme se passa na década de 1950, saem de cena os nazistas para entrarem os comunistas. A principal, Irina Spalko (Cate Blenchett), é um verdadeiro calo, que faz de tudo pelo poder que a tal caveira de cristal pode trazer.


Seqüências extraordinárias marcam esse novo filme. Em especial duas perseguições. A primeira no galpão onde está escondida a Arca da Aliança o objeto recuperado por Jones em Caçadores da Arca Perdida. A segunda em meio à selva amazônica em cima de carros anfíbios. Não faltam perigos com dardos venenosos, índios canibais, areia movediça, formigas gigantes, escorpiões e, lógico, cobras, a coisa que o herói mais odeia. E ainda tem uma super explosão nuclear, a mais realista que eu já vi na história do cinema.


Em quesito de efeitos especiais e entretenimento, a nota 10 é mais que merecida. Já o roteiro deixa um pouco a desejar. Não que seja ruim, mas a união de arqueologia e ufologia (paranóia de Steven Spielberg) fez o filme ficar muito parecido com as estórias dos agentes do FBI Fox Mulder e Dana Scully, do seriado Arquivo X.


Além de uma ótima pedida para toda a família, a volta de Henry Jones Jr. É um prato cheio para quem era adolescente quando os primeiros filmes chegaram às telas dos cinemas (ou até da Sessão da Tarde) e para que nunca o viu, mas sente falta dos velhos filmes de aventura e ação irônica.

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