O Supremo Tribunal Federal derrubou ontem, por oito votos a um, a obrigatoriedade do diploma universitário para o exercício da profissão de jornalista que já durava 40 anos. A ação foi pedida pelo Ministério Público e pelo Sindicato de Empresas de Rádio e TV de São Paulo.
A medida só vem trazer dor de cabeça, já que a meu ver é desnecessária. Em Recife, assim como em todo o Brasil, os jornalistas já preparam manifestações contra a decisão do STF.
Hoje em dia, quem quer ser jornalista profissional faz numa boa o curso de quatro anos e se “qualifica” para a profissão. O problema é que os jornalistas estão tomando o espaço dos profissionais de Rádio e TV e por isso essa batalha foi travada.
Agora, nada impede que alguém que tenha apenas o segundo grau, escreva para um jornal, por exemplo, sem respeitar o lead ou escutar os vários lados de um fato. Estamos chegando mais perto ainda de um caos na imprensa Brasileira.
Mas esse caos começou já nas faculdades. O curso de quatro anos, para mim foi inútil em relação às lendárias técnicas, mas valeu por um período de experiência e lapidação para a formação de minha identidade jornalística.
Sem o curso, o chamado jornalista estará brincando com fogo sem nunca ter aceso um fósforo. O que deveria acontecer é uma reformulação completa do curso, mas direto e voltado para a vivência do jornalismo. Talvez até a diminuição de quatro para dois anos e a transformação do curso superior de jornalismo em um curso técnico.
Em fim, a decisão foi tomada e agora vai ser um deus-nos-acuda na área jornalística. Quem tem seus empregos vai ter de aceitar as reduções salariais numa boa, já que qualquer pessoa, sem qualificação nenhuma, pode puxar o tapete de qualquer jornalista vencedor do prêmio Esso. Quem ainda não está empregado vai ter de aceitar as condições miseráveis e humilhantes para conseguir alguma coisa daqui para frente.
Só quero que a moda pegue. Imaginem eu, formado em jornalismo, fazendo concurso e passando para juiz de direito!
A medida só vem trazer dor de cabeça, já que a meu ver é desnecessária. Em Recife, assim como em todo o Brasil, os jornalistas já preparam manifestações contra a decisão do STF.
Hoje em dia, quem quer ser jornalista profissional faz numa boa o curso de quatro anos e se “qualifica” para a profissão. O problema é que os jornalistas estão tomando o espaço dos profissionais de Rádio e TV e por isso essa batalha foi travada.
Agora, nada impede que alguém que tenha apenas o segundo grau, escreva para um jornal, por exemplo, sem respeitar o lead ou escutar os vários lados de um fato. Estamos chegando mais perto ainda de um caos na imprensa Brasileira.
Mas esse caos começou já nas faculdades. O curso de quatro anos, para mim foi inútil em relação às lendárias técnicas, mas valeu por um período de experiência e lapidação para a formação de minha identidade jornalística.
Sem o curso, o chamado jornalista estará brincando com fogo sem nunca ter aceso um fósforo. O que deveria acontecer é uma reformulação completa do curso, mas direto e voltado para a vivência do jornalismo. Talvez até a diminuição de quatro para dois anos e a transformação do curso superior de jornalismo em um curso técnico.
Em fim, a decisão foi tomada e agora vai ser um deus-nos-acuda na área jornalística. Quem tem seus empregos vai ter de aceitar as reduções salariais numa boa, já que qualquer pessoa, sem qualificação nenhuma, pode puxar o tapete de qualquer jornalista vencedor do prêmio Esso. Quem ainda não está empregado vai ter de aceitar as condições miseráveis e humilhantes para conseguir alguma coisa daqui para frente.
Só quero que a moda pegue. Imaginem eu, formado em jornalismo, fazendo concurso e passando para juiz de direito!
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