segunda-feira, 16 de julho de 2007

Cinema

Harry Poter e a Ordem de Fênix: Sei não viu...

Confesso que me arrependi muito em ter pago R$ 16, 00 (Putz! Como ta caro!), para ver o novo filme do bruxinho mais rico do cinema. A única coisa que me recompensou foi a presença de minha linda namorada ao meu lado.

Abrindo um parêntese no filme, quero protestar contra o aumento no ingresso dos cinemas da linha Multiplex UCI! Com o fechamento do antigo São Luiz no centro da cidade do Recife, esses magnatas da sétima arte fazem a festa! Colocam um preço baixo na quarta-feira, o que gera superlotação que trás consigo muita confusão (em breve mais informações sobre as brigas no Shopping Center Tacaruna todas as quartas).

Mas, voltando ao filme, não tenho muito a dizer, só criticar! Não sou e nem nunca fui fã dos filmes do Harry, mas pode acreditar, minhas críticas são inertes a este fato.

Pra começar, me pergunto até agora o porque que o filme se chama “Harry Potter e a Ordem de Fênix”. Eles tocam no assunto desta tal ordem somente uma ou duas vezes durante as logas duas horas e meia do filme! Se eu fosse dar um nome para este filme, ele se chamaria Harry Potter (lógico!): O bruxinho problemático contra a professora do mal.

Tinham os malditos clichês, que eram muitos. Toda cena que começava, já sabíamos em que iria terminar! A trama gira em torno de uma professora carrasca, bem na onda dos antigos besteirois americanos, como: Uma Escola do Barulho, Uma Escola Muito Louca e outros que giravam em torno do ambiente escolar.

Fora essa falta de roteiro do filme – que começa com nada e termina com coisa alguma –, os efeitos especiais, que eu esperava que salvassem o longa, abusaram das explosões onde o espectador não consegue ficar com os olhos abertos por conta da claridade.

Para finalizar, o que mais me deixou com um sentimento agonizante de sair correndo da sala de projeção, foram os muitos gritinhos de “Vai Harry!”, “Força Harry”, “Beija Harry!” e outros, além de vários segundos de aplausos – que deixariam o presidente Lula com ciúmes – a cada vez que algum dos “bruxos do bem” dizia uma palavra estranha e fazia sair faíscas coloridas de suas varetas mágicas que explodiam no inimigo. Foi realmente uma experiência traumatizante!

Fica aí a dica:
Se mesmo depois de ler minhas observações sobre este filme, você quiser ver esta tristeza, assista o mesmo legendado e o mais tarde possível, pois aí você estará numa sala menos cheia que a que eu estava. Faça isso principalmente se você estiver com sua namorada ou namorado, pois o constrangimento de beijar seu amor com dezenas de criancinhas ao redor é terrível.
Agora, se quiser um conselho de amigo mesmo, não vá assistir o filme! Espere! Vai valer a pena! Daqui a uns três anos, o SBT exibirá gratuitamente em oito e meia no cinema!

Cotação final do filme:
Ruim


Israel Leal

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