O Lula e o Mico!
Três dias depois do mega-mico sofrido pelo excelentíssimo presidente da República Federativa do Brasil, o Senhor Luiz Inácio “Lula” da Silva, durante a abertura dos jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, um clima de constrangimento ainda paira sobre o ar tupiniquim.
Em seu programa de rádio, Lula disse que ficou triste (tadinho do Lulinha!) pelas 90 mil vais recebidas a cada vez que tinha seu nome citado ou aparecia no telão da cerimônia de abertura no estádio do Maracanã. “É como se eu fosse convidado para uma festa de um amigo meu e quando chegasse, fosse recebido por um grupo de pessoas que não quisesse minha presença...”, falou o presidente (Acho que ele entendeu mesmo o recado!).
Durante o programa, ainda falou que não iria mudar seu relacionamento com o Rio de Janeiro por causa do acontecido (E quem disse que ele iria mudar? Isso está fora de cogitação, ou não vivemos num país de com liberdade de expressão?).
Agora, o mais embaraçoso do acontecido na sexta-feira passada, não foram as milhares de vaias sofridas pelo Lula, mas foi a quebra do protocolo na hora de declarar abertos os jogos. Lula estava lá! Pronto para ler o “declaro aberta a XV edição dos Jogos Pan-Americanos”. Mas Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), pulou na frente e falou no lugar do supremo molusco! Uma pena que a mídia brasileira se acovardou em comentar este fato mais profundamente! Hilário!
Algumas pessoas acharam que as atitudes anti-lulinas mancharam a festa e deveriam ser evitadas. Mas, me pergunto: Como alguém que está prestes a destruir o direito de greve e acabar com a estabilidade no emprego público federal (coisas que ele mesmo ajudou a construir) esperaria ser recebido num evento onde a representação da massa brasileira estaria presente?
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