quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Cientistas destacam o peso agrícola e ambiental do Brasil

Workshop internacional, no Rio de Janeiro, reuniu pesquisadores de todo o mundo para debater proteção vegetal e meio ambiente



Às vésperas da COP 15, reunião das Nações Unidas sobre meio ambiente, em Copenhagen, em dezembro próximo, o Brasil desperta a atenção de cientistas de todo o mundo como importante personagem no desafio de suprir a demanda mundial por alimentos e energia. Foi o que demonstrou o Workshop Internacional em Proteção Química de Culturas na América Latina, encerrado ontem, no Rio de Janeiro, e promovido pela IUPAC, International Union of Pure and Applied Chemistry, na sigla em inglês.

"A comunidade científica olha cada vez com mais interesse para o Brasil, sobretudo quando os debates convergem para agricultura, produção de alimentos e meio ambiente", afirma Irene Baptista de Alleluia, pós-doutorada em Química pela Universidade de Colônia, Alemanha. Irene Alleluia é professora da Universidade Federal Fluminense e chefe da Divisão de Meio Ambiente do Instituto Nacional de Tecnologia, no Rio de Janeiro, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia; ela presidiu a comissão organizadora que, durante quatro anos, trabalhou intensamente para trazer ao Brasil, pela primeira vez, o Workshop Internacional de Proteção de Culturas. "A recente preocupação mundial com a segurança alimentar, aliada à competitividade do Brasil na produção de grãos, fibras e matérias-primas renováveis como fonte energética, tem acentuado o interesse da comunidade científica internacional pelo que está sendo feito no país", justifica a professora da UFF.

O encontro no Brasil reuniu cerca de 300 convidados brasileiros e de vários países. Participaram cientistas e pesquisadores em defesa vegetal, representantes da indústria do setor, membros de instituições acadêmicas e órgãos governamentais vinculados aos ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente. "O workshop se constituiu um excelente fórum para harmonizar as visões e sugestões a serem apresentadas na Austrália, em 2010", afirma Kenneth Racke, membro do comitê organizador da IUPAC, nos Estados Unidos. De acordo com Irene Baptista, a presença de cientistas e técnicos será fundamental, agora, para estender aos agricultores e profissionais ligados à produção de alimentos, as preocupações apresentadas quanto ao meio ambiente, à saúde humana e na área de regulamentação. "A expectativa é que eles ajam como multiplicadores dos debates aqui apresentados".

Um comentário:

Anônimo disse...

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